30 de novembro de 2011

Que cheiro é esse???


Quando nos mudamos para a Dinamarca e tive que fazer compras pela primeira vez fiquei totalmente perdida. Não entendia nada do que estava escrito nas embalagens e descobrir o que era o que era um sufoco. Demorava pra fazer compras, até saber onde tudo ficava no mercado, e se o que eu estava levando era aquilo mesmo que eu queria.

Depois de um tempo, já entendia um pouco de dinamarquês e já estava familiarizada com os supermecados e os produtos. E tudo foi ficando mais facil. E caso não soubesse mesmo onome do que eu estava procurando, era só olhar num dicionário, traduzir no google translator, etc. Ou seja, dava pra se virar.

Agora, imagine o que é fazer compras na China!!! Não há dicionário ou tradutor que resolva. Pra mim é impossivel decorar tantos simbolos e ainda mais entender o que eles significam juntos. Se o produto não tiver descrição em inglês ou eu não compro, ou arrisco comprar e ter que jogar fora depois. Dá também pra pagar mais caro e comprar produto importado, mas nem sempre vale a pena.

Foi numa dessas que precisei comprar detergente. Fala sério, não vou comprar detergente importado pra lavar louça, só pra poder entender o que tá escrito no rótulo. A saida foi apelar pro desenho da embalagem e deduzir que o produto era pra lavar louça.



O produto era mesmo detergente. Só que eu de alguma maneira aprendi uma lição importante: cheirar!!! Não, o cheiro não é ruim, mas também não é o que eu escolheria como primeira opção para lavar minha louça. O danado do detergente tem cheiro de MAMÃO!!!! E o mais importante, bem concentrado, daqueles que você fica sentido o aroma pela cozinha um tempão depois de ter terminado de lavar a louça. Pois bem, lição aprendida, lembrar de checar o aroma toda vez que for comprar produtos de limpeza e higiene!!!

Beijoquinhas "Made in China"!!!

E o blog viaja junto!!!!


Primeiro post "Made in China". Isso mesmo, já estamos na China. Agora é aprender tudo de novo, como andar pela cidade, meios de transporte, onde ficam os mercados perto de casa, o que comprar no mercado, etc.

Nossa mudança vai demorar um pouco para chegar, enquanto isso, vou me virando com as poucas coisas que já tem no apto. Claro que uma passadinha basica no IKEA vai ser mais do que obrigatória, uma vez que não há a minima possilbilidade de cozinhar sem espremedor de alho, colheres de pau, pano de prato, etc. Sem falar em outro pequenos detalhes, mas que vou comprar tudo do mais baratinho só pra aguentar até a mudança chegar.

Como todo inicio, tudo é novo, fica dificil se acostumar logo de cara. Se sentir em casa então, é outra batalha. Mas aos poucos nós vamos nos ajeitando, a vida vai entrando nos eixos e 2 anos passam rapidinho. E é claro que o blog viajou comigo e algumas mudanças se fizeram mais do que necessárias. Dei um toque Chinês ao template, mas o ar dinamarques tb continua. E vamos que vamos.

Já tem alguns posts preparados para os próximos dias, de coisas vivenciadas nas duas visitas anteriores. E com certeza serão 2 anos de muitas novidades!!!!

Beijoquinhas "Made in China"
26 de novembro de 2011

Coisas que aprendi na Dinamarca!!!


E chegou a hora de dizer adeus, ou até logo. Apesar, que a probabilidade de um dia voltar a morar na Dinamarca é pequena, mas posso voltar a passeio, não é mesmo. Sensação estranha essas, saber que vou sentir saudade daqui como sinto do Brasil, mas sabendo que dificilmente vou voltar, e que se voltar, vão ser por poucos dias, ou até mesmo, poucas horas.

Copenhagen se tornou a minha segunda casa, meu segundo lar. Foi onde iniciei minha vida de casada, onde morei pela primeira vez no mesmo teto que o maridão sem ser numa viagem de férias ou feriado! Foi onde engravidei, tive minha pequena e a alimentei pela primeira vez. Troquei a primeira fralda, dei o primeiro banho, sofri com a primeira crise de cólicas. Meus olhos enchem de lágrimas só de pensar.

Passei muito tempo pensando no que escrever, no que dizer quando o esse dia chegasse... e lágrimas rolam dos meus olhos até hoje. Ver a porta do apartamento se fechando para sempre atrás de mim, saber que minha casa não é mais minha... dificil explicar essa sensação. O melhor é olhar para trás e lembrar dos bons momentos, das coisas que aprendi e dos amigos que fiz. E é por isso que escrevi esse post.

Coisas que aprendi na Dinamarca


- Sempre ter uma sacola de mercado dentro da bolsa;
- Checar a previsão do tempo antes de sair de casa para decidir se coloco o casaco à prova d'água;
- Transporte público bem planejado funciona bem;
- Acordar cedo no fim de semana para aproveitar o shopping que fecha as 17 horas no sábado;
- Domingo é dia de descanso, portanto, tudo fica fechado;
- Ganhar ou perder, tudo é motivo para beber;
- Cerveja pode dar ressaca, e das brabas;
- Comprar um apartamento;
- Arrumar e pintar paredes;
- Trocar interrupitores;
- Comprar todos os móveis da casa em apenas 1 dia;
- Vender o apartamento 1 ano depois;
- Não importa o tamanho da saudade, o amor não diminui;
- Ser esposa, dona de casa e mãe, por vontade própria, e não por obrigação;


Uma pessoa usou o seguinte comentário uma vez, e acho que agora mais do que nunca, ele é bem valido: A gente nunca mais é inteiro!!! 
Eu com certeza, nunca mais vou ser, parte de mim está no Brasil, outra parte vai ficar na Dinamarca e outra ainda provavelmente na China. Mas que saber, enquanto tiver os amores da minha vida (marido e filhota) do meu lado, isso é o que importa!!!

Beijoquinhas (pela ultmia vez) dinamarquesas!!!!
12 de novembro de 2011

Novidade... e das grandes!!!!


Olá turminha, tudo bem por aqui??? Quem acompanha o blog deve ter percebido que desde que eu fiz a mudança do template, tenho falado que logo logo minha vida teria mudanças, etc. Eu ainda não tinha falado o que era, pois estava esperando tudo estar 100% confirmado... pode me chamar de supersticiosa, mas aprendi que é a melhor maneira de evitar que tudo dê para trás na última hora!!!

Lógico que para as pessoas mais próximas isso não será novidade, outras já desconfiavam de alguma coisa, mas não tinham certeza e para outras ainda, vai ser um choque total. Afinal, do que eu estou falando??? Para os fofoqueiros de plantão, NÃO, EU NÃO ESTOU GRÁVIDA KKKKK!!!! A grande verdade é, estamos deixando a Dinamarca!!!!

Muitas coisas aconteceram desde o inicio desse ano, coisas que não precisam ser contadas aqui, pois a quem interessa saber, já as sabem a muito tempo. Mas esses acontecimentos acabou levando à um convite para o maridão ser transferido pela empresa novamente. E cá estamos nós, à duas semanas de empacotar todas nossas coisas e seguir adiante, rumo a nossa mais nova aventura.

O destino??? Acredito que seja o que mais irá "chocar"a todos. CHINA!!! Pois é, no final do mês, pegamos um voo só de ida para Beijing, onde ficaremos por 2 anos. Meus sentimentos em relação a tudo isso: Medo, apreensão, ansiedade, expectativa... todos aquele que senti quando decidimos sair do Brasil para cá.

2011 começou com tudo para ser um Ano Novo com tudo novo, Camilinha prestes a nascer, apartamento novo, etc. No fim, acho que 2012 vai ser mais "novo" ainda, afinal, casa nova, país novo, experiências novas, amigos novos, etc.

Mas não precisam se preocupar quanto ao blog, nunca se passou pela minha cabeça acabar com ele. Tem muita informação útil por aqui para quem vem para Dinamarca, e agora terá também para quem vai para a China. Claro que pequenos detalhes serão mudados, mas a essência será a mesma. E a mudança do template foi feita já levando isso em consideração. Logo mais, haverá um novo botão no menu para todos poderem acessar os posts sobre a China. E para quem quiser saber sobre a Dinamarca, o botão e os posts continuarão lá.

Espero que vocês gostem das minhas postagens sobre a China, e continuem acompanhando o blog, faço ele pra vocês. E claro, até a mudança, minha "PERIPÉCIAS NA DINAMARCA" continuam.

Que venham as mudanças e desafios. Vida nova, posts novos, tudo novo!!!

Beijoquinhas Dinamarquesas!!!!
4 de novembro de 2011

Baked potato!!!


Passadinha rápida por aqui só para dividir com vocês a receita da minha deliciosa janta de ontem. Fast-food caseiro!!! KKKKK Nào foi tão fast assim, mas garanto que estava delicioso... Batata assada com cream cheese e bacon!!!

Ingredientes (para duas pessoas)
2 batatas grandes, de preferência bem redondas
200 gr de bacon em cubos pequenos
1 cebola bem picadinha
1 dente de alho amassado
200gr de cream cheese (usei Philadelphia, mas podem usar requeijão também)
2 colheres de chá de manteiga
Sal
Pimenta à gosto
Papel alumínio
Azeite para refogar

Modo de preparo
Lave bem as batatas com ajuda de uma escovinha. Seque bem, polvilhe sal, embrulhe no papel aluminio e leve ao forno alto para assar. O tempo varia de forno pra forno, aqui demorou cerca de 1 hora e meia. Para saber se esta bom, vc deve ser capaz de espetar elas com um garfo facilmente.
Enquanto as batatas assam, refogue o alho e a cebola no azeite. Quando estiverem dourados, acrescente o bacon e deixe fritar. Quando estiver bem fritinho, adicione o cream cheese, mexa bem e tire do fogo. Tempere com sal e pimenta a gosto.
Tire as batatas do aluminio, fa'xa um corte longitudinal, sem abri-las completamente e retire um pouco de batata do meio. Coloque uma colher de chá de manteiga em cada batata e recheie.

Veja como fica linda a batata!!!!


Só falta a bandeirinha!!!!!

Beijoquinhas Dinamarquesas!!!!
2 de novembro de 2011

Suspense e terror!!!


E já que o Hallowen foi a poucos dias atrás, nada mais justo do que voltar a falar do meu escritor favorito na área de suspense e terror: Stephen King!!!

Já falei aqui sobre a Coleção A Torre Negra, que me fez ingressar no mundo de King de vez e lógico que não parei por aí. Ainda não tive a oportunidade de ler todos os livros do autor, mas pretendo. De qualquer maneira, deixo aqui a lista do que já li, todos excelentes, sem exceção.


Carrie, a estranha

Primeiro livro publicado de King, depois de várias tentativas frustradas no mercado editorial. Narra a história de uma garota desajustada que é perseguida pelos colegas de escola e pressionada pela mãe para que tenha posturas de uma "garota normal". O que todos desconhecem é sua paranormalidade. Filmado em 1976, por Brian De Palma, tornou-se um clássico.















Love: a história de Lisey (li a versão em inglês)

Lisey Landon compartilhava uma intimidade profunda e às vezes assustadora com seu marido, Scott, um escritor célebre e bem-sucedido — um homem cheio de segredos. Um desses segredos era a fonte de sua imaginação, um lugar com a capacidade de curá-lo ou destruí-lo. 
Em Love, dois anos depois de ficar viúva, Lisey precisa desvendar os papéis deixados pelo marido no escritório da casa isolada onde os dois moravam. Ela terá que enfrentar os demônios de Scott, embarcando em uma perigosa viagem para dentro da escuridão que ele habitava adaptamos para a capa. Assim, adentra o fantástico mundo paralelo de Boo’ya Moon, refúgio dele durante a infância marcada por abusos e ao mesmo tempo fonte de sua criatividade.
Lançando mão da linguagem particular do casal — termos bobos, letras de música, trocadilhos e apelidos que a viúva guarda como resquícios da intimidade conjugal —, Scott deixou para a esposa uma espécie de quebra-cabeça, para que ela possa finalmente entendê-lo. Nesse caminho aterrorizante, Stephen King revela a singular estranheza da viuvez, quando alguém com quem se compartilhou uma longa vida não está mais presente.
O autor revela em Love “... o lago em que todos nós vamos beber e nadar, e em cujas margens pegaremos um peixinho... o lago que algumas almas destemidas singram em seus frágeis barcos de madeira atrás dos peixes grandes... o lago da vida, a taça da imaginação...”.



Insônia

Primeiro a insônia, depois as alucinações - cores, formas e pessoas estranhas. Seria algo de sua cabeça apenas? Ralph descobrirá: um mal de proporções inimagináveis encontrou uma brecha para este mundo, e ele tem uma só chance de derrotá-lo.

















O cemitério (Também li a versão em inglês - Pet semetary)

Um dos muitos livros de Stephen King a render um filme interessante, "O Cemitério" é uma história do sobrenatural mesclada de elementos muito humanos: o amor familiar e a indignação com a morte.

















A hora do vampiro

Fora das estantes brasileiras há mais de uma década, um dos clássicos de Stephen King está de volta. Publicado originalmente em 1975, A Hora do Vampiro é inspirado em o Drácula de Bram Stoker. Segundo livro da carreira de King, a obra deu origem ao filme "Os Vampiros de Salem", dirigido por Tobe Hopper, de "O Massacre". 

Ambientado na cidadezinha de Jerusalem`s Lot, na Nova Inglaterra, o romance conta a história de três forasteiros. Ben Mears, um escritor que viveu alguns anos na cidade quando criança e está disposto a acertar contas com o próprio passado; Mark Petrie, um menino obcecado por monstros e filmes de terror; e o Senhor Barlow, uma figura misteriosa que decide abrir uma loja na cidade.







Blaze (Também lido em inlgês, e pelo que sei, não há versão em português)

Era uma vez, uma cara chamado Richard Bachman que escreveu Blaze em uma máquina de escrever Olivetti, e então passou a máquina para Stephen King, que a usou para escrever Carrie. Bachman morreu em 1985 (Cancer do pseudonimo), mas seu ultimo livro resurgiu após ter ficado escondido por décadas - a hisória de um crime inesquecivel recheado de tristeza e suspense. Clayton Blaisdell, Jr., sempre foi um delinquente amador. Não muito inteligente também, graças às pancadas que levou quando criança. Então Blaze conheceu George Rackley, um bandido profissinonal com uma grande idéia. O sequestro deveria acontecer sem nenhum problema, com George como cérebro por de trás do perigoso esquema. Mas ai está apenas um problema: quando o plano é colocado em prática, o parceiro de Blaze está morto. Está mesmo?









A zona morta

Após passar cinco anos em coma profundo, Johnny Smith, um simples professor, acorda de seu estado inconsciente não reconhecendo certos objetos. Segundo os médicos, Johnny está com uma área de seu cérebro danificada, a qual eles chamam de Zona Morta. Entretanto, este será o menor dos problemas na vida de Johnny daqui para frente.
Ele agora é capaz de, com um simples aperto de mão, saber fatos do passado das pessoas e prever seu futuro. Para aqueles que estão a sua volta, esta é uma dádiva. Para Johnny, não passa de uma maldição. Com isso, o professor torna-se popular, atraindo um número crescente de pessoas em busca de previsões.
Mas, ao apertar a mão de Greg Stillson, um inescrupuloso político norte-americano, Johnny será atormentado por uma visão apocalíptica. Ele será, então, obrigado a tomar uma decisão que pode mudar não só a sua, como a história de todo o mundo.
Publicado originalmente em 1979, A Zona Morta ganhou uma versão cinematográfica ("A Hora da Zona Morta") em 1983, dirigida pelo cineasta canadense David Cronenberg e estrelada por Christopher Walken (Johnny Smith) e Martin Sheen (Greg Stillson).



Celular

Onde você estava no dia 1º de outubro? O protagonista Clay Riddell estava em Boston, quando o inferno surgiu diante de seus olhos. Bastou um toque de celular para que tudo se transformasse em carnificina. Stephen King - que já nos assustou com gatos, cachorros, palhaços, vampiros, lobisomens, alienígenas e fantasmas, entre outros personagens malévolos - elegeu os zumbis como responsáveis pelo caos desta vez.
Depois de anos de tentativas frustradas, o artista gráfico Clay Riddell finalmente consegue vender um de seus livros de histórias em quadrinhos. Para comemorar, decide tomar um sorvete. Mas, antes de poder saboreá-lo, as pessoas ao seu redor, que por acaso falavam ao celular naquele momento, enlouquecem.
Fora de si, começam a atacar e matar quem passa pela frente. Carros e caminhões colidem e avançam pelas calçadas em alta velocidade, destruindo tudo. Aviões batem nos prédios. Ouvem-se tiros e explosões vindos de todas as partes.
Neste cenário de horror, Clay usa seu pesado portfolio para defender um homem prestes a ser abatido, Tom McCourt, e eles se tornam amigos. Juntos, eles resgatam Alice Maxwell, uma menina de 15 anos que sobreviveu a um ataque da própria mãe.
Os três sortudos - entre outros poucos que estavam sem celular naquele dia - tentam se proteger ao mesmo tempo em que buscam desesperadamente o filho de Clay. Assim, em ritmo alucinante, se desenrola esta história. O desafio é sobreviver num mundo virado às avessas. Será possível?


E o próximo na minha lista de leitura do autor é:

Ao cair da noite (versão em dinamarquês)

Quem senão Stephen King para transformar uma espelunca de beira de estrada no cenário de um amor eterno? Ou uma mulher que acaba de perder o filho em uma corredora obsessiva que pretende chegar a algum lugar onde possa se livrar de suas frustrações? 

Em Ao Cair da Noite, de Stephen King, os mortos estão por toda parte, seja ouvindo música country em Willa, ou ligando para casa de um celular, como no conto The New York Times a Preços Promocionais Imperdíveis. Mas nas histórias do mestre do terror os vivos também não estão em melhores condições. E podem descobrir algo terrível a qualquer momento. O horror precisa de vítimas, e ninguém melhor que Stephen King para apresentá-las nestes contos surpreendentes.

Em A Bicicleta Ergométrica, uma rotina de exercícios, a princípio para reduzir o colesterol ruim, pode levar um homem a uma viagem inspiradora - e no fim das contas aterrorizante. Para King, a fronteira que separa os vivos dos mortos é muitas vezes enganosa, e os fios que mantêm os indivíduos presos à realidade podem se romper a qualquer momento.

Ao Cair da Noite - quer se chame esse momento de crepúsculo, quer de pôr do sol , é o momento em que nada é o que parece. A hora perfeita para Stephen King.


Beijoquinhas Dinamarquesas!!!